A torta de batata é uma receita de Simone Jacquin, a mãe de Erick, o jurado mais querido do MasterChef Brasil. Na versão do chef, mais prática, a massa caseira é substituída por massa folhada pronta.
As chefs Telma Shiraishi e Saiko Izawa preparam jantares imperdíveis até este sábado
Em quantos balcões você deu de cara com uma sushiwoman? Receita mais famosa da cozinha nipônica, o sushi é envolto por polêmicas e tabus, a ponto de dizer que mulher não deve preparar o bolinho por menstruar soar normalíssimo para muito japonês. Por sorte, a descendente Telma Shiraishi (@telmashiraishi), uma itamae (chef), nunca deu ouvidos para esse tipo de lenda machista.
Enquanto faz um pit stop na cozinha, o chef fala sobre a carreira
“Me sinto um palhaço às vezes. E não são quatro vezes ao dia, é o tempo todo: grava um vídeo para a minha avó? Manda um beijo para a minha tia? Posta tal coisa? Me enche o saco”. Não, não há amargor na voz de Henrique Aranha Fogaça, por incrível que pareça. Mas há pressa no olhar. Ao mesmo tempo em que os olhos sorriem, eles parecem implorar: dá para ser rápida essa bagaça? E, com ele, sempre dá.
Conheça seis deliciosidades chilenas que justificam uma viagem
O Natal estava chegando sem décimo terceiro – viva a vida de freelancer –, mas eis que a Gol anuncia um voo de R$ 500 para a capital do Chile. Que remédio se não embarcar? Por alguns dias bebi uma quantidade de vinho da qual não me orgulho e comi como se não houvesse amanhã. De tudo isso, seis lugares me dan ganas de volver.
Um encontro com a chef argentina que brilha no MasterChef Brasil
Jeans sequinho, uma blusa e uma pashmina em tons escuros de azul, sandálias de couro, unhas rosadas, cabelos cacheados com esmero para fotos. Com ar sério, Paola Carosella senta-se numa mesinha do quintal, inclinada para a direção de uma jabuticabeira carregada. O cheiro do assado no forno acompanha uma fala baixa, pontuada por pausas dramáticas, sotaque portenho e olhares de soslaio. A chef parece disposta a travar um embate: “Eu não tenho mais história para contar do que a minha própria. E ela já foi contada tantas vezes que não quero cair de novo no drama da vida, da infância…”.
Chef Fábio Vieira conquista com arroz espanhol, linguiça caseira, lula, tucupi e jiló
Predicados como charmoso, hypado ou elegante passam longe da essência do Micaela. E isso não é um defeito – a sedução da casa é selvagem. No sobrado discreto de uma esquina nos Jardins, o que vale é a comida que deixa transparecer a mão pesada do cozinheiro, mão que puxa cabelo, que se faz intensa e belamente presente.
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Ele não acordou de bom humor. Embora já passasse das 10h30, dormira pouquíssimas horas, afinal o amigo Emmanuel Bassoleil (responsável pela gastronomia do Hotel Unique, incluindo o Skye Restaurante e Bar) mal saíra de lá, deixando para trás uma boa quantidade de garrafas de champanhe. O telefone, como virou costume, já tocara incontáveis vezes. Erick Jacquin chegou à cozinha crente que encontraria batatas descascadas, cebolas picadas e aromas diversos vindos do forno. Deu de cara com um frango orgânico ainda embalado, vegetais inteiros e nenhum ajudante com a mão na massa para agilizar sua manhã: “Quando a gente trabalha, a gente começa cedinho. Essa (aponta para sua cozinheira) está há quinze anos comigo e nunca vai aprender. Não dá nem para acreditar. Eu sou duro, mas sei porque sou duro, porque nada cai do céu, nada acontece sozinho. Nada”.
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Galpões, garagens, muito cinza e pouca gente. Em maio de 2016 nada era diferente nos arredores do número 378 da Rua Cônego Vicente Miguel Marino, no bairro industrial da Barra Funda. Atrás de um portão de metal escondia-se somente a fábrica de sapatos artesanais da família Shin. No entanto, irmãs mais velhas e mãe viviam preocupadas com o komah, quer dizer, o caçula.
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“No inverno, eu preferia cozinhar a lavar louça, porque era melhor estar perto do fogo do que da água. O prato mais comum era o karê. Era assim: cebola, cenoura e batata, porque não estragava na mochila, cozidos na fogueira com tabletes de curry instantâneo. Quando comecei a sofisticar, levava carne seca para incrementar”, lembra Leonardo Jun Sakamoto. Nessa época, o chef tinha uns 16, 17 anos e o costume de ir com os amigos do rúgbi e a barraca nas costas para o Pico da Agulhas Negras, no Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro.